No trilho dos direitos humanos

Idades: 12 a 15 anosatividade06

Visão geral

Experimente propor aos alunos a realização desta atividade sem papel!
Para isso, crie uma pasta no Google Drive www.drive.google.com  para cada grupo armazenar informações,
documentos, fotos e os clipes de vídeo que usarão nos seus projetos.

O myHistro é uma ferramenta que permite criar linhas do tempo (timelines) baseadas em mapas, complementadas com texto, imagens ou vídeo. Está online, é gratuita e fácil de utilizar. Criando linhas de tempo, os alunos podem organizar e explicar acontecimentos de forma criativa e dinâmica. Nesta atividade os alunos criam uma linha do tempo sobre a história dos direitos humanos.

 Solicite aos alunos que acedam a http://dsl.richmond.edu/emancipation/
e observem diferentes e eficazes formas de representação de dados, neste caso sobre direitos humanos.

Atividade

Antes de mais mostre aos alunos um exemplo de uma timeline. Aceda ahttp://www.myhistro.com e explore as histórias que lá existem. Escolha uma que seja adequada para os seus alunos, percorra-a e vá referindo as características chave deste tipo de organização sequencial da informação (mapa, datas, texto, imagem, etc.).

Divida os alunos em pequenos grupos. Cada grupo terá que pesquisar os acontecimentos mais marcantes na história dos direitos humanos. Do que encontrarem, os alunos deverão selecionar apenas dez acontecimentos. Será importante indicar-lhes que precisam de identificar não só o que aconteceu, mas também quando e onde. Aproveite para discutir com eles a fiabilidade das fontes históricas e as formas de verificar se determinada informação é verdadeira. Lembre-os, por exemplo, que qualquer pessoa pode contribuir para a Wikipedia, e talvez a qualidade de alguns conteúdos aí disponíveis possa ser discutível. Solicite que façam upload do material que encontraram para a pasta criada no Google Drive.

Sugira aos alunos para explorarem o www.capzles.com para procurarem
timelines e histórias em formato multimédia sobre temas interessantes.
A aplicação Capzles também tem funcionalidades de rede social.

 Se verificar que os alunos estão a recolher informação em quantidade,
pode ser interessante que explorem diferentes formas de visualização usando ManyEyes ou Gapminder (http://www.gapminder.org).

Após terem selecionado a informação mais importante, devem procurar imagens ou vídeos que possam ilustrar esses acontecimentos. Se quiserem, podem também criar as suas próprias imagens usando algum software de desenho.

Os grupos de alunos devem depender do número de computadores na aula. Aconselha-se um número entre 2-3 alunos por grupo, para que todos possam trabalhar com a ferramenta. Se houver mais computadores, os alunos de cada grupo podem dividir tarefas (pesquisa de imagens, redação de textos, etc.).

Quando todos os grupos tiverem terminado o trabalho de pesquisa, os alunos devem aceder ahttp://www.myhistro.com, fazer o seu login e começar a sua história. Antes de introduzir a ferramenta em aula, crie a sua própria conta e explore todas as potencialidades. Ainda que seja fácil de utilizar, isso dar-lhe-á confiança para esclarecer os alunos em caso de alguma dificuldade.

Quando a história estiver terminada, cada grupo deve apresentá-la à turma. O feedback do professor e dos colegas podem ser deixados, por exemplo, numa página do Padlet (www.padlet.com) para que possam voltar mais tarde e consultar os comentários. Após verem e comentarem todas as histórias, os alunos devem voltar à sua história e modificar o conteúdo de acordo com as opiniões recebidas, se necessário. No fim, cada grupo pode publicar a sua história no seu espaço online pessoal, da escola ou da turma. O myHistro permite partilhar através de várias redes sociais.

A ferramenta é segura. No entanto, uma vez que exige um registo, aconselhamos a consulta da política de privacidade emhttp://www.myhistro.com/privacy.

Em relação às imagens e aos vídeos, será necessário alertar os alunos para a questão dos direitos de autor que possam estar associados aos mesmos. Pode encontrar mais informações sobre estas questões no site do TACCLE2.

Explore com seus alunos o www.timeline.knightlab.com para criar timelines interativas.
O site está disponível em 40 idiomas e é compatível com o
Twitter, Flickr, Google Maps, YouTube, Vimeo,Dailymotion, Wikipedia, e SoundCloud.

Recursos necessários

  • Ligação à Internet
  • Registo emhttp://www.myhistro.com/. Pode criar uma nova conta para a turma ou usar a conta da escola e os dados de algumas redes sociais.

Mais valias para a aprendizagem

Ao fazer a história dos direitos humanos numa linha de tempo e baseada em mapas, os alunos adquirem uma visão mais global da questão. Ao colocar imagens, vídeos e textos, os alunos explicitam o que compreenderam das suas pesquisas e o que consideram mais importante na história. A facilidade de partilha dos seus trabalhos através de mensagens ou de redes sociais é também uma mais valias.

Também pode ser utilizada para…

O tema escolhido nesta atividade foi os direitos humanos, mas pode fazer-se uma atividade semelhante para um qualquer acontecimento histórico,uma personagem importante ou qualquer outro conteúdo. Os alunos podem até fazer a sua própria história de vida! Uma outra possibilidade interessante consiste na criação da árvore genealógica dos alunos. Como o tema da família poder ser uma questão sensível para alguns alunos (adopção, pai ausente, etc.) há que tratar o assunto com cuidado.

4 . Desenvolver a compreensão escrita

Das quatro competências abordadas nesse livro, a compreensão escrita é a mais geral, pois é importante tanto para a área das humanidades como para as demais disciplinas académicas. No entanto, antes de compreender um texto, o aluno deve ser capaz de “ler” o texto. Não é nossa intenção, com este livro, propor estratégias para ensinar os alunos a ler, mas apenas oferecer propostas de atividades que proporcionam aos alunos a oportunidade de melhorar a compreensão e utilização de vários tipos de textos: sejam eles de ficção, poesia, não-ficção, entre outros, incluindo os que estão em formato digital mas também em papel. Como se trata de um projeto europeu, consideramos aqui a interpretação de textos tanto na língua materna como nas línguas estrangeiras.

Francisca Soares / Sandra Fradão
Lisboa -Portugal

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One Response to “No trilho dos direitos humanos”

  1. Fernando César dos Santos (201408545) December 10, 2014 at 22:36 #

    Por ser hoje o dia internacional dos direitos humanos, nós, alunos do Mestrado em Educação e Tecnologias Digitais da Universidade de Lisboa, resolvemos escolher esta atividade para trabalhar. A principal mais-valia dela para a aprendizagem é permitir a integração das tecnologias digitais com o currículo, e também a aplicação de uma prática pedagógica inovadora com aprendizagem centrada no aluno e não no professor.

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